aboutme

Uma moça polida levando uma vida lascada. O resto é blues, amor, jazz, rock, velharias e muita má sorte... Apenas pesadelos ou sonhos. Me resumo a isso.

Não dá pra ter na agenda, o número daquele seu ex caso que ainda meche com você. Não dá pra te-lo nas suas redes sociais, nem manter contato com pessoas próximas demais a ele.

Isso, alguma hora, não vai dar certo.
Você vai se pegar sozinha de madrugada, querendo tanto um carinho que vai acabar discando aquele maldito numero que você sabe de trás pra frente só pra escutar aquela voz que você conhece de longe....
Você vai se pegar, virando o perfil dele de cabeça pra baixo pra tentar achar alguma coisa que te dê alguma esperança. Vai tentar descobrir os lugares que ele vai pra "aparecer de surpresa" e "fingir que nem sabia que ele tava por lá".
E no fundo, isso só vai te machucar mais.
Não dá pra ficar pensando "e se..." depois que você tomou a decisão de deixar pra trás.

Por mais que ele te ligue de madrugada querendo saber o que aconteceu, ou te mande uma mensagem dizendo o quanto você faz falta, ou venha te perguntar o "porque isso de novo? eu só queria entender..." Não dá.... Isso, certamente, vai te machucar.
Eu não sei se ele faz com o intuito de te deixar encucada e fazer você pensar a noite inteira nessa maldita e rápida conversa, mas é isso que acaba acontecendo.
E lá no fundo do baú dos seus pensamentos, surge sempre aquele: será que ele ta pensando também? Será que ele sentiu falta? Será que ele tem tanta vontade de fazer tudo voltar ao normal, como eu?
Foram doze linhas de conversa, apenas. Isso não dá nem uma redação de ensino médio!
E ele ali, agindo como o tal... como se nada tivesse acontecido e fosse mera curiosidade.
E você tentando mostrar-se o mais fria possivel, mas no segundo em que a janela dele abriu você correu pra abrir a da sua melhor amiga e abusar do caps lcok pra dizer "AI MEU DEUS DO CÉU, ADIVINHA QUEM VEIO FALAR COMIGO?".

E você, na verdade, tá com o coração tamborilando forte e alto, tão alto que você é capaz de escutar. Tá com essa coisa pulsante quase saindo pela boca.
E ele, puf... tchau, beijo e boa noite...
A verdade é que você nunca vai descobrir se ele se importa de verdade, mesmo com todas essas raras demonstrações... Você sempre vai ficar encucada, e pensando mil e uma coisas.
Mil me um "e se..."
Mil e um "porque's"....

E aí você acaba indo dormir, pensando na pessoa que ha meses vem te ignorando ao invés de ir dormir pensando na pessoa que vem te fazendo sorrir quando você, por dentro, só sabe o que são lágrimas.
É por isso que não dá pra manter contato. Tem que excluir de vez, da vida.
Mas é como dizem: você deleta a pessoa da sua vida, daí ela vai la na lixeira e se restaura.
Logo quando você tá esquecendo, quando você tá fazendo pouco caso, quando você não tá quase ligando.... Essa pessoa decide aparecer, te fazer meia duzia de perguntas cuspidas e ir embora sem mais, nem menos.


E, aprenda, enquanto você não parar de sentir uma faísca que seja por essa pessoa... qualquer ponto e vírgula, sempre vai fazer a diferença pra você.







Dentro de mim existe uma capsula turbulenta, que passa por momentos difíceis e situações extremamente complicadas. Muitos gostam de chamar essa capsula turbulenta de coração.
E hoje vou contar pra vocês uma situação de dentro dessa capsula, que envolvem quatro seres humanos de grande peso.
Antes de tudo, conheçam os ditos cujos:

Humano 1: Ah, só de pensar nele meus lábios sorriem involuntariamente. Foi o primeiro, e isso o torna único e incomparável. É o tipo que me faz suspirar só de escutar sua respiração. Seus olhos sempre brilham ao encontrar os meus, mas sua mente sempre é uma caixinha de surpresas, eu nunca vou saber ao certo o que esses tais olhos querem dizer. E é também o que mais consegue me causar feridas. Sempre errando os passos ou me fazendo pisar em falso. Num dia acerta, durante quinze outros mantém-se errando. E ao meu ver, a mudança não vem tão cedo. Entenda: essa capsula nunca vai deixar de pensar no ser humano 1.

Humano 2: Sabe aquela pessoa que não tem nada pra dar certo e acaba dando? Que você conhece no lugar mais inusitado, onde tem centenas (sim, centenas) de outras almas... Mas foi a dele que a sua alma escolheu pra criar essa confusão, e assim você o aceitou como luvas um pouco grandes em suas mãos, mas que se você puxar bem, nem parecem frouxas. Esse é o numero dois... Que te fala as coisas mais gostosas, que faz tudo que você espera que ele faça mas que no fundo você não acredita que ele vá fazer. Cria apelidos, mostra ciume, e faz de tudo para manter-se presente. Mas alguma hora, ele vai errar. E feio. Pior até que o ser humano 1. Pois esse erro vai ser único, e vai doer de um jeito tão sofrido que as suas medidas para esquece-lo serão drásticas, porém sempre falhas demais. Entenda: essa cápsula nunca vai parar de sentir a falta do ser humano 2.

Humano 3: Pensa naquela noite que você decide sair com as amigas pra parar de pensar em ambos os seres humanos citados anteriormente, e lhe cai do céu uma figura que além de conseguir fazer o que você queria como intuito da noite, te faz rir de verdade. Não sabe como não ser tão cavalheiro, e isso é extremamente charmoso. Sua beleza nunca vai chegar perto do numero dois, muito menos do numero um. E no final das contas, essa é a ultima coisa que você tá preocupada. Até agora esse ser humano não conseguiu te trazer uma mágoa, mas ao invés disso de trás muitas dúvidas. Você nunca sabe no que pode e no que não pode confiar. E agora, ele tá longe... Sumiu sem dar explicações, pra depois voltar a toda! Entenda: essa cápsula sempre vai querer ter o ser humano 3 por perto.

Humano 4: Ta aí um dos que eu mais gosto de falar, apesar de gostar de falar de todos. Esse SEMPRE te faz gargalhar, além de te trazer uma saudade absurda toda vez que diz um oi por essa tela enorme chamada computador. Esse que sempre discorda de você só pra ter o gostinho de ver você enfurecida e dizer que acha isso um charme. Esse, brinca de beijinho de esquimó com você na frente de todos os amigos, e nem liga se essa é apenas a segunda vez que vocês estão ficando. Mas entenda: essa cápsula nunca vai amar, de maneira suficiente, esse ser humano 4.

E agora que você está um pouco a par desses quatro terremotos, tende entender o furacão que fica a minha mente.

1 sempre aparece na minha vida pra me fazer pensar: isso realmente vale a pena? E a conclusão é: sempre vai valer. Independente de quantas vezes ele parta o meu coração, me faça derramar lagrimas e jurar que isso nunca mais vai acontecer. Eu sempre vou ser fraca perante a ele, sempre. Até que o 2 vem com aquele jeitinho e te faz ver o mundo "cor de rosa" novamente, pra PUFT te dar um tapa e te fazer ver tudo preto. Quem diria que depois de quatro anos de apelidos e carinhos você tomaria tamanhã porrada hein. ALÔ decepção, as portas pra você estavam fechadas mas você chegou com tudo e despedaçou qualquer barreira que tentasse te impedir. Vem pra mim number 3, vem assim... assumindo qualquer séria responsabilidade, mesmo que essa seja um filho. Vem com esse seu ciume gostoso, vem pra me fazer pensar no nosso ultimo por do sol. Vem pra ir embora, de maneira bruta e sofrida. Mal vem e já se vai.... 4 who? Ah, prazer meu nome é discórdia. Desculpa pelo soco quando a gente se conheceu, mas obrigada por enrolar os dedos no meu cabelo e não ligar pra nada que os outros possam imaginar. Desculpa também, por só ter carinho e zero amor pra dar.
Ah, maldito 1. Voltou pra me encher de esperança, como eu queria deitar abraçada com você de novo, de um jeito torto, dentro do carro no estacionamento do mercado. Claro, porque esse era o único lugar que a gente achou pra estacionar e apenas entender um ao outro com olhar. 2 e suas constantes oscilações de humor, sabe o que eu me lembro? Das suas crises de ciumes que me faziam pensar "qual é a dele, será que sente tanto por mim quanto eu sinto por ele?".... Porque você fez isso? Pra depois ficar assim, querendo que tudo volte ao normal? Pra morrer de ciume quando o 4 me pega pelas mãos e enrola os dedos no meu cabelo? Pra encher a boca e dizer "ninguém encosta na minha mulher" quando o 4 faz beijinho de esquimó e isso me arrepia da cabeça aos pés? Pra fazer questão de buscar uma fêmea para se exibir como pavão na minha frente, e no final do corredor me olhar como se pedisse: por misericórdia, seja minha? Não brinques comigo... essa capsula turbulenta não aguenta. E depois de tudo isso, querido 3, você se mostrou mais paciente do que eu poderia imaginar... No fundo eu ainda quero mais um banho juntos, ou mais dois, mais tres... quantos banhos vierem. No fundo, eu quero mesmo é que você volte pra casa e seja meu durante as primeiras 24 horas. Mas nesse momento que você está longe, apenas cuspindo palavras, me vem o 4 pra dizer que eu sinto saudades dele, e que eu nao vejo a hora de vê-lo. Quando na verdade, isso é mesmo real. Tão real quanto a vontade dele de me ver, e a saudade dele por mim. Sei que o 4 nunca vai conseguir me causar a dor que o 1 e o 2 me causaram, nem vai me trazer a decepção que o 3 me trouxe quando sumiu. Mas o 4 também nunca vai conseguir me amar como eu preciso, nem ser amado como realmente merece. Isso nunca vai passar de dedos enrolando meus cabelos e beijinho de esquimó...

E dentro dessa capsula turbulenta, esses quatro furacões continuam dentro de suas bolhas. Me fazendo pensar, e pensar, e pensar......


Entenda: No final das contas, você nunca vai saber o que é bom de verdade pra você, mesmo que esse esteja bem na sua cara.





Eu já estava aqui ha um ano e nada ainda me era familiar.
Eu ainda entro no corredor dois, mesmo que eu meu seja o três. E sempre paro na porta 5, quando devo entrar na 7.
Nunca me dou conta de para onde estou indo até realmente chegar a algum lugar.
Me falta algo desde que... bem, isso não vem ao caso... mas nada nem ninguém, nunca, conseguiu suprir esse buraco que fica dentro do meu coração, até...
Até eu conhecer você. Até você aparecer na minha vida,ou como você preferir colocar essa situação.
Desde que você chegou, meus passos não me controlam nem me enganam mais, agora eu guio meus próprios pés e sempre sei aonde eles estão me levando.
Eu devo isso a você, e ainda sinto que deva muito mais que um mero obrigada.
Você conseguiu fazer com que eu mesma destruísse o rótulo que impus à mim, "coração de pedra".
Conseguiu a mais dificil das coisas, que foi fazer eu me contrariar e ver que eu estava errada. Que eu ainda posso sentir calafrios ao sentir seu cheiro, que posso trazer um enorme calor à tona quando você se aproxima e que meu corpo todo ainda pode tremer quando você me toma em seus braços e, carinhosamente, me beija.
Você me trouxe de volta, ao menos metade de mim, aquela que eu tinha deixado para trás, a parte de mim a qual eu tinha desistido. Você simplesmente acreditou nela e a trouxe de volta.
Obrigada.
Você me lembrou o que é otimismo, o que é não deixar se abater.
Você me lembrou o que é ser forte.
E por você, eu me reergui, eu levantei a cabeça e agarrei a minha vida de volta.
Com garra e com todos os direitos que eu tinha sobre ela.
Mais uma vez, obrigada.
Abdiquei ao título de coração de pedra, para aceitar - aos poucos - os carinhosos apelidos que você montava...
Ah!, se eu pudesse descrever como as minhas células formigam toda vez que você diz "essa é a minha garota"...
Não existe uma sensação que seja boa o suficiente para poder comparar.
Mais uma vez, muitíssimo obrigada, por me ensinar a nunca desistir e ser sempre forte "independente de quantas vezes algum idiota parta o seu coração", como você mesmo diz...
Obrigada por me fazer querer ter a minha vida de volta e por deixar as portas abertas para eu entrar na sua.
Sem nenhuma sombra de dúvidas.... sempre sua.





E novamente minha cabeça encontra-se cheia de pontos de interrogação. Cheia de dúvidas. E com espaço de sobra para receber as respostas.
Me pergunto se é o porquê de eu ainda escrever pensando em você quando o que menos quero é pensar em você. Ou se é porque no fundo eu sei que o que eu sinto, ainda existe. E você sente também. E existe dentro de você também.
Até porque, qual outro motivo você teria para me ligar em meio a madrugadas, totalmente alcoolizado, para perguntar por que tenho estado tão fria e o motivo de não te procurar mais.
Qual motivo você teria, após seis meses, para me perguntar porque eu disse que te acho tão babaca e o que me levou a ter essa enorme raiva de você.
O nome disso é mágoa.
Gerada de um bom sentimento que, por você, espero não sentir novamente.
O nome disso é decepção.
Gerada por acreditar em suas palavras cuspidas, e não apenas propriamente e carinhosamente ditas, como realmente deveria ser.
As vezes me forço a acreditar que comigo não era diferente de com todas as outras mulheres que entram e saem da sua vida o tempo todo. A grande diferença, pode ser que, talvez, eu tenha permanecido nela um pouco mais de tempo que qualquer uma outra.
Mas aí você me pega de surpresa, as cinco da manhã, querendo saber o que deu errado.
Isso me confunde. O que você quer que eu pense?
Será esse o seu real objetivo? Me confundi?
Será mesmo que você quer saber por que tudo deu errado e descobrir porque essa angústia no seu peito tem batido tão fortemente nos últimos dias?
Para essa última eu tenho um palpite: saudade.
Dói, vem triste, é fria, machuca, sabe-se lá quando vai embora e o pior: nunca vem sozinha. A saudade, sempre vem acompanha de um turbilhão de emoções angustiantes que tem o único e principal objetivo de nos fazer sofrer... Sei bem como é, já perdi a conta de quantas vezes a senti por você.
O porquê disso, também é um palpite: você está me perdendo.
Está sim, acredite. Até eu já aceitei isso em minha vida, não te ter mais nela. E essa, meu caro, era a parte mais dificil.
Não nego que ainda escrevo pensando em você. É exatamente o que estou fazendo agora. Porém, não escrevi mais a dor que a sua ausência traz, ou o quente desejo que sinto de ter você por perto a cada segunda.
Acho que eu trazia as minhas angustias até aqui pois eu preservava a dor que você me causou, pois quando eu usava o "nós" percebia que "dor" era a única coisa que me restava.
Agora escrevi pois tenho dúvidas, que você gerou ao decidir mostrar que se importa.
Pena que você decidiu mostrar tais sentimentos, tarde demais.
Já não sou completamente sua.
Sim, até porque uma parte de mim sempre vai gostar de você. Mas não mais te amar. Pois uma outra enorme parte achou alguém que tem carinho pra dar, que curou as feridas. E o carinho, muitas vezes, supre o amor e a sua dor.
O carinho ensina a ter amor, e é isso que vai acontecer.
Você percebeu que eu parei de fingir que estava discando o numero errado só para ouvir a sua voz, eu simplesmente não liguei mais. Nem mesmo por real engano.
Você percebeu que eu parei de procurar saber o que você ia fazer, não apareço mais a nenhum evento no qual você esteja, de propósito. E veja bem meu caro, se isso vier a acontecer passará a realmente ser uma mera coincidência.
Você pode ter começado a se tocar que eu não estou mais a te esperar, e que não vou mais estar. E se não percebeu algo que falta para que você pare de tentar voltar atrás, eu lhe ajudo:
Eu nunca mais vou estar a te esperar.
Quando você se perguntar o porquê dessa cara, já lhe dou a resposta: depois de tanto preservar a única coisa que restou de nós, a dor, eu ainda sou realista e percebo por mais duro que tenha sido sofrer por tudo isso... Me fez crescer. E se fosse um tempo atrás, eu diria: é tudo culpa sua. Mas hoje eu digo: eu devo isso a você...

Será que um dia, você vai sentir a minha falta como hoje eu sinto a sua?
Será que um dia, você vai querer ter meus braços em volta de ti, segurando-te com firmeza, assim como eu quero tanto os seus em volta de mim?
Talvez um dia, quem sabe, você sinta seu coração acelerar ao me ver.
Sinta suas pernas vacilarem e fazerem você pensar que talvez, só talvez, você não vá conseguir se mover direito quando eu chegar mais perto.
Pode ser que num futuro próximo, ou distante, você se veja sentindo um cheiro conhecido, que lhe traga uma vontade de algo que você por pouco não consegue distinguir. E pode ser que esse cheiro seja o meu.
Talvez um dia, você se pegue chorando no meio de um dia lindo, com sol gritante no céu azul, o verde convidativo do seu jardim... E perceba que algo ainda lhe falta.
Um dia, você pode vir a desejar tanto ter alguém para uma boa conversa. Ver um velho filme.
Ou simplesmente, você pode desejar ter alguém por perto pra fazer nada.
É melhor fazer nada, junto.
E quando você perceber que não tem ninguém que te entenda o suficiente para conseguir fazer nada com você e mesmo assim fazer você sentir bem, pode ser que você lembre de mim.
E aí, eu espero que não seja tão tarde. Quando dou pontos finais, eu não volto atrás.
Não espere chegar esse dia de céu azul, para querer uma companhia.
Não espere que seja tarde demais, querer companhia debaixo dos lençóis. Querer dedos traçando linhas imaginarias em sua testa, depois pelo seu nariz, fazendo seu halo fica mais evidente e te dando a deliciosa sensação do que é um bom carinho.
Não deixe que seja tarde demais, desejar me ter por perto. Não deixe que seja tarde demais.
Não deixe que eu faça as malas e decida partir.
Não deixe que eu decida que é o começo. Pois quando for o começo para mim, é sinal de que será tarde demais para você.
Quando eu decidir seguir em frente, eu juro, não volto atrás.

Não se deixe me perder.



Tenho pensado em você mais que o normal. Tenho pensado em como encaixar o “nós dois” de novo em nossas vidas. Tenho me perguntado se criar tais expectativas seria o mais seguro. Ou se terminar este capítulo é o correto.

“Nós dois” é uma história de amor muito inconseqüente. Que muitas vezes me pergunto se chegou realmente ao final, ou se terá mais um destemido e apaixonante capitulo.

“Nós dois” é a história, clichê, de uma garota que se apaixona por um garoto e consegue que ele se apaixone por ela. É história clichê de duas pessoas que, juntas, fizeram um mais um, ser igual a um.

“Nós dois” conta diversas noites de travessuras amorosas,mas também intensas noites de brigas e terror. Narra a divertida gargalhada de uma jovem apaixonada que não quer pisar no chão de jeito nenhum, porque estar nas nuvens nunca foi tão mágico.

“Nós dois” mostra aos outros que mudar é possível, e mudar por amor é mais possível ainda. E melhor, “nós dois” mostra que realmente existia amor.

“Nós dois” fez uma cidade inteira duvidar, e depois aplaudir de pé a pureza de um sentimento de dois jovens amantes. Trouxe muita inveja, muita intriga, muita reviravolta.

Lendo as páginas dessa história eu nunca sei se está para terminar. Já perdi a conta de quantas foram as páginas que chorei de dor, que senti a angustia dentro do meu peito e de quantas foram as páginas que formiguei de felicidade e sorri sem conseguir parar.

Começamos um capítulo, fechamos outro. Porém, nunca demos um fim à essa história. E agora tenho de me fazer a difícil pergunta: seguir em frente ou terminar este livro e começar, talvez, uma outra história?

Trazer toda a dor de volta? E trazer, também, todas as belas noites de carinho, amor, respeito...

No fundo sei que quero isso tudo de volta, e no fundo eu sei que o que me impede de seguir em frente é uma coisa chamada medo.

“Nós dois” pede por mais um capítulo, e nós dois o construiremos juntos.

Tudo de novo, e diferente também.





( aperte play, antes de ler http://www.youtube.com/watch?v=NAc83CF8Ejk&ob=av2e )

Queria eu, poder não escrever frases de amor. Queria eu, saber jogar nos papéis, algo que não fosse sofrido nem melancólico. Queria eu...
Queria eu, não ter te amado como amei. Não ter me doado como me doei.
Queria eu não sentir essa falta que você faz. Queria eu...
Queria eu, ser mais forte e não precisar vir aqui despejar um pedaço da minha dor.
Fiquei sabendo que você encontrou alguém, que te faz sentir como eu queria que você me fizesse sentir.
Fiquei sabendo... que ela se parece comigo, mas mesmo assim você está infeliz. As aparências não bastam.
Fiquei sabendo que ela tem lindas mãos, e que seus cabelos são cinco centímetros maiores que os meus e ficam sedutores quando o vento bate.
E ainda assim, você não se sente satisfeito.
Me pergunto onde fomos parar. Como me deixei levar. Porque você faz tanta falta?
Nunca mais encontrarei alguém como você, e não sei se isso me alivia ou machuca mais.
"Às vezes o amor dura, mas, às vezes, fere em vez disso."
Sorte a sua, de ter achando um outro alguém que, mesmo por pouco, possa me substituir.
Eu ainda não encontrei ninguém que vá ocupar o seu lugar.
E me pergunto quando, diabos, isso virá a acontecer.
Te vejo de longe, e porque está tão tímido agora? Logo comigo?
Você sabe que não precisa disso.
Você chega perto e eu não poderia lutar contra. Por mais que eu quisesse... Por mais força que fizesse... Seu cheiro me ganha, o calor do seu corpo me domina. E eu me afundo, perdida nas lembranças e na vontade de sentir, de novo, o seu carinho.
Carinho.
Maldito carinho.
Sorte a sua, que ela tem belas mãos para poder te acarinhar nas tardes chuvosas de quinta-feira. Tais quais você se pega deitado no colo dela, olhando para a janela e se perguntando onde eu estou.
Sorte a sua que os cabelos dela são compridos e que você tem algo para cheirar ao acordar... e perceber que não é o meu cheiro, nem é tão macio quanto o meu, e que não sou eu.
E que não será mais eu.

Sorte a sua?


Bela mulher Valéria, que trouxe ao mundo o homem que eu vim a amar.
Bela ou maldita?
Ele partiu meu coração.

Bela, ele me deu carinho, amor e atenção.
Me fez sentir completa e satisfeita.
Foi meu amigo, meu companheiro e meu amante.
Riu das minhas piadas e gostou dos meus defeitos.
Deu-me a mão para acalmar e sempre esteve ao meu lado.
Me apelidou com os nomes mais carinhosos, pessoais e íntimos.
Compreendeu-me quando eu não quis, e transbordou de amor quando decidi me entregar.

Maldita, ele partiu meu coração. Quem diria.
Trocou-me por outra, sem sequer pensar em mim.
Feriu-me, para depois sentir saudade.
Para olhar-me com desejo, e assim, machucar-me mais ainda.

Sinto saudades, mas não o quero nunca mais.

" -Nunca diga nunca."
Então não o quero tão cedo.

Maldita, o fez se arrepender e me querer de volta.
Me fez dura por fora ao mesmo tempo que o desejo por dentro...

Não posso mais, ser o suporte para todas essas reviravoltas.
Não vou voltar atrás. Não vou dar o braço a torcer.
Enquanto eu estiver debaixo dos braços dele, não vou poder respirar.

Ele não pode continuar sozinho, e é por isso que não se vai por completo.
Mas isso vai passar, é só ele achar alguém.
E é por isso que não posso ceder, ele SEMPRE vai me fazer sofrer.

Maldito filho de Valéria, não me procure mais.

Não sinto mais as minhas pernas tremerem, não sinto as minhas mãos suarem.

Não sinto mais meu coração acelerar, tampouco sinto calafrios ao te olhar.

O embrulho no estômago que começava do tamanho de um caroço de feijão e virava uma bola de basquete toda vez que te via, não se manifesta mais.

Ainda fico sem palavras para você, mas não é mais por nervosismo e sim por não conseguir gastar mais uma gota da minha saliva para me dirigir à você.

Ainda fico balançada quanto te vejo, porém não é mais por não saber como te cumprimentar ou o que ao certo te dizer, e sim por lembrar de todas as coisas que me fez sofrer e pensar “como pude ter sido tão estúpida?”.

Hoje tenho nojo.

A agonia que bate, não é mais para ficar perto... é para conseguir me manter o mais longe possível.

Longe das notícias, longe das fotos, longe das lembranças...

Ainda dói, pegar o telefone de noite e não poder te ligar. Ainda sinto a ausência das tuas mensagens ao amanhecer.

Mas percebi que ter tudo isso me machuca mais que não ter.

Pois é mais fácil nos desligarmos daquilo que não temos do que daquilo que temos OU que achamos que é nosso.

É complicado demais nos desligarmos da ilusão de um “ é meu” .

Te ter, tornou-se mais doloroso que não ter.




Não é que eu nao queira mais, eu simplesmente não posso mais.

Não sei o que te faz pensar que podes brincar assim, de ter vários corações.
Não sei o que te leva a concluir que é só o seu prazer que importa e nada mais.
Não sei o que passas em tua mente ao olhar para trás e ver que a coleção aumentou.
Achas mesmo que estou a sorrir ?
Engano seu.
Imagine perder metade de uma perna, e logo em seguida futucar a ferida até não conter mais sangue.
A dor que sinto, é o triplo disso.
Meu coração não sangra, não chora, não reclama. Mas também não se anima, não sorri e não ama.
Bate fraca e dolorosamente, como se viver fosse a ultima coisa que quisesse. Como se toda essa dor já não fosse suficiente.
Meu coração, não sei porque, ainda não desistiu. Lentamente, continua a bater. Mesmo sem motivos para sorrir, sem sangue para rodar, sem vontade de sentir.
Meu coração, aqui ainda está. Frio e cálido, mas está.
Oh, colecionador, nem que eu tenha de implorar por amores de mil Marias... não o leve de mim.
Oh, colecionador, comigo não - porfavor- ....



Odeio quando você vê que o leite está no final, que não dá nem para a metade de um copo e mesmo assim não pega outro pra pôr na geladeira; odeio quando o papel higiênico acaba e você desenrola outro puxando o fio errado, fazendo a folha dupla virar tripla e sempre restar uma fina sobrando. Odeio quando caio no sono lendo um livro e você entra no quarto fazendo barulho; odeio quando você acende a luz na minha cara. Odeio quando futuca a minha bolsa e come a minha ultima barrinha de cereal; odeio quando pega as moedas que deixo nos jeans largados no
sofá. Odeio esse seu orgulho tão aparente e que você não faz nada para esconder; odeio quando me olha de longe como de quisesse estar perto, mas só para não ser o primeiro a dar o braço a torcer, não o faz. Odeio quando vê que meu celular está carregando e o tira para por o seu
mesmo sabendo que não tenho um puto de bateria e preciso dele funcionando durante todo o dia seguinte. Odeio quando você pede um pedaço do meu sanduíche logo quando ele está no final e eu estou tão faminta. Odeio achar seus dentes tortos um charme, quando a primeira coisa que
reparo num homem é o sorriso. Odeio sua mania de por uma mão no bolso, deixar a cabeça tombar levemente para trás, segurar um wísky na outra mão e me olhar como se pudesse ler o âmago de meu ser. Odeio amar a deliciosa sensação que é ter seus dedos traçando a linha da minha clavícula, descendo pelas laterais do meu braço, parando em minha cintura e apertando-me contra você. Odeio saber que cada pelo do meu corpo se arrepia quando você sobe lentamente os dedos pelas minhas costas, para desce-los mais devagar ainda e depois me espremer contra seu abdômen. Odeio querer ter de novo você me levantando com as mãos, sentando-me na bancada da cozinha e beijando lentamente meu pescoço e mordiscando os lobulos de minhas orelhas. Odeio gostar do seu cheiro quando você acorda; odeio sentir a tua falta quando levanta-se da cama. Odeio essa dor que dilacera meu peito de tanta saudade; odeio querer estar perto. Odeio lembrar você ao sentir o toque de outro homem. Odeio encontrar caras que, ao fechar dos meus olhos, consigam me enganar fazendo-me sentir estar contigo, mas ao abri-los fazem-me perceber que você está do outro lado da sala, bem perto... mas tão distante quanto um outro continente. Odeio ver você achando que tá sendo facil estar aqui fazendo carinho na nuca de outro homem e sorrindo como se tudo o que eu mais quisesse fosse estar realmente aqui, nesses braços.
Como pode achar que te esqueci tão fácil?
Odeio a sua ausência, odeio amar-te ao ponto de ser egoísta com o meu bem-estar e ceder à teus caprichos.
Odeio ver sua mão deslizar pelas costas de outras, quando ao chegar no fim do corredor, você se vira para trás para ver se ainda estou a te esperar. E você sabe que sim, que sem hesitar, eu sempre irei estar...
Sou sua.

A hora de dormir era pra ser a hora do descanso e do alívio, mas tornou-e a hora de dor e de choro.
As lembranças não conseguem ir embora, deito a cabeça nomeu travesseiro e elas me acompanham.
Fecho os olhos e vejo você, abro os olhos e choro.
Eu nunca gostei do verão... Sempre tão quente e tumultuado.
Sempre me fazendo cansar mais rapido do dia e torcer pra noite e sua brisa fresca chegar.
Mas ultimamente eu tenho sentido medo da noite.
Pois com ela, vem o tormento da memória e o meu choro calado e sofrio.
Eu sempre preferi o inverno, com sua temperatura mais amena e seu céu mais cinza.
O inverno é aquilo: pede pra ficar junto. Pede pra continuar debaixo dos lençóis e não sair da cama. Pede pra ficar mais junto, mais abraçado, mais corpo com corpo. Pede pra tirar a roupa, mas de um jeito calmo, com calor humano fazendo tudo ficar confortável.
O verão, já pede distancia. Não da pra ficar junto muito tempo e os lençóis começam a irritar. O verão, pede que tire a roupa.. porém, com pressa e tontura. Não pede calor humano, pede distancia disso.
O verão sempre leva. Leva os amigos que vem visitar, leva as novas amizades que surgem e levam os amores que crescem.
É ruim demais dizer 'adeus'.
O inverno sempre traz de volta. Traz o corpo-a-corpo, o dormir junto debaixo dos lençóis, traz os amigos que se foram, mais novas amizades e - principalmente- o amor que continuou a crescer.
Esse verão foi quente demais, foi cruel com as coisas que levou e o pior de tudo isso é que quando esse inverno chegar, não vai ser tão confortante assim.
Não vou ter seu corpo ao meu corpo, não vou ter você debaixo dos meus lençóis, não vou ter seu calor humano deixando tudo mais calmo, não vou ter você pra olhar no relógio e dizer "ainda tá cedo, deita comigo mais um pouco", ou pra perguntar como eu consigo dormir nesse quarto tão gelando quando você não está por perto me esquentando.
A verdade é que nunca parei pra pensar nisso, pois você nunca deixou de estar por perto.
Vai ser um inverno frio e de solidão, logo depois mais um verão quente e de amargar até que - aí sim - no inverno seguinte... você.
Você, seu corpo ao meu corpo, nós dois debaixo dos lençóis.
O verão sempre é assim, leva tudo embora.. até o pequeno bronzeado que dá gosto se vai ... sem deixar um rastro de história pra contar.



Eu sou dor e frio, vazio e escuro, gelado e nada sutil.
Eu sou o sem motivos para respirar, eu sou toda a dor que você me causou e mais de mim adicionado a isso.
Eu sou o confuso, o feio, o inimaginável.
Eu sou o que não se fala, não se chega perto.
Eu sou os olhos fechados, a dor do perder.
Eu sou a raiva e o ódio.
Sou o sem garra, o perdedor.
Sou o sem forças.
Eu sou o que desiste.
Sou o motivo de pena.
Eu sou a solidão.
Eu sou o imundo.
Eu sou o vulgar.
Eu sou o que há de pior.
Sou a tristeza.
A amargura.
Sou a profundidade.
Sou o céu medonho.
Sou o oceano morto.
Eu sou o pesadelo.
Eu sou o choro e o grito de medo.
Eu sou o medo.
Eu sou o horror.
Eu sou todo tipo de lado negro, a pior espécie... eu sou sujo, eu sou o que nao tem valor.
A dor que corrói, que não chega de mansinho ... que chega avassaladora, sem pedir perdão e sem bater na porta.
Sou essa tal dor que derruba um ser humano, que faz um homem chorar.
Eu sou vazio, vazio e vazio.
Eu sou o resto dos cacos que você deixou e continuo no mesmo canto imundo e mal iluminado.
Eu sou o que você deixou para trás, o que é perdido, o que não importa, o que não é lembrado.
Eu sou o sem nome, e na verdade... nada sou.
O sou o monstro que você cirou com tudo que existe de pior dentro de você.
Porque quando eu clamei pela sua vóz, você fez questão de silencia-la?
Eu tenhoem mente que, talvez, você não saiba o que é amar.
Não entenda a essencia de ter um sentimento. Ou ate saiba e entenda.
Eu não sei o motivo exato de as coisas nunca darem certo, nunca sorrirem.
Eu sou lágrimas.
Eu sou saudade.
Eu sou o pranto.
Sou o motivo pelo pedido de misericórdia.
E de novo, eu sou dor. Sou pena. Sou horror.
Sou o que não te toca, nem te faz sangrar.
Mas sou o que sangra.
Sou o que chora.
Sou o que implora pra você ficar.


Eu não vou aguentar, por mais uma vez, ter a cama meio quente e meio fria; ter uma sala arrumada sem seus cadernos de esporte jogados pelo sofá; ou sua toalha molhada no chão do closet.

Não vou aguentar deitar e dormir, preciso de alguém que discuta comigo sobre quem deitou por ultimo e por isso vai levantar e apagar a luz, ou que reflita comigo sobre como foi o meu dia.
Eu preciso que você continue onde está, não dê mais nenhum passo agora que a porta já está aberta. Eu não vou suportar, se você se for.
Pare. Vire e volte pra mim. Não siga sem olhar para trás, não insista nessa idéia estúpida de me deixar.
Jogue as malas no chão, faça barulho, não me importo mais com os vizinhos de baixo. Entre, vá tomar um banho, sua toalha molhada no chão de carpete também não vai mais me incomodar.
Fique, espalhe quantos jornais quiser, faça a outra metade da minha cama ser quente também.
Só não se vá, deixando uma mancha de toalha molhada no chão; cadernos de esportes velhos espalhados no sofá ou a metade da minha cama fria.
Fique. Eu preciso de você, aqui e agora.



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