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E desde então, todo segundo que me pego só, me pergunto se eu fiz errado em deixar o orgulho agir e decidir não voltar atrás. É desde então que tenho dormido com o coração apertado, me questionando "como as coisas foram acabar assim... como as coisas foram acabar?". Fico me perguntando se consegui dar o meu melhor, ou se você conseguiu perceber o esforço que fiz para demonstrar o mesmo.
Tenho me perguntado se foi certo dar um fim nessas poucas indas e vindas, mas que, mesmo poucas, ja machucavam como se viessem se repetindo diversas vezes...
Me pego repetindo as mesmas musicas, e vendo como partes delas se encaixam em tudo que aconteceu conosco, e em como dói passar por isso tudo. E ai eu vejo que eu nao quero passar por isso de novo.
Eu queria que tivesse sido mais fácil, e que essa dor não atravessasse os dois... Essa dor que hora me faz pensar em voltar atrás, e hora me dá mais força para ir em frente... Essa dor que fere os dois ao mesmo tempo, e que, se houvesse tido mais maturidade, talvez não ferisse tanto assim...
Não posso ficar um segundo só, que me deparo com você. E com isso, me deparo, também, com as mil perguntas que decidem rondar a minha mente e me atormentar. Todo segundo que me pego só, na verdade, só, não estou.
Você me persegue. E tudo que eu penso são incógnitas. Cansei de tantas interrogações.
Eu não podia mais suportar tamanhas reviravoltas, e tentar levar adiante uma coisa que só tava machucando... Eram uns dias de alegria plena, e outros de dor... Agora só sinto dor, amargura e uma pequena ponta de saudade que logo logo é substituída pela raiva.
Mas creio que, depois de tantos brutos sentimentos, a tal alegria plena virá.... Virá para ambos..
Não lhe desejo mal, só vi que "é a hora de dizer adeus a essas reviravoltas"........
Postado por
A. Duarte
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A. Duarte
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A gente tem que parar de pensar nas pessoas que só nos
fizeram mal, e começar a pensar naquelas que só nos querem bem.
Não sei porque, mas eu insisto em me perguntar “onde foi que eu errei?”, “porque ela e não
eu?”, “é tudo culpa minha?”... Não sei
porque, mas não consigo tirar da minha cabeça tais atos, tais palavras, um
sorriso, o carinho....
Infelizmente não são poucas as vezes que me pego a pensar
nos seus olhos, na linha do seu maxilar, nas curvas das suas costelas, e no
toque das suas mãos... Infelizmente, não são poucas as vezes que me pego a
imaginar que você tá aqui de novo... Pode ser loucura, mas chego a sentir seus
pés tocando os meus debaixo dos lençóis, fecho os olhos e consigo sentir que
algo ao meu lado afunda a cama, e aí te sinto respirar... Porém, a parte que
mais dói, é abrir os olhos e ver que você não estava lá...
Se a gente pudesse mandar no coração, e fazê-lo gostar de
quem gosta da gente... fazê-lo aprender a gostar do carinho que nos é dado por
quem gosta da gente... fazê-lo sentir falta de quem realmente se importa com a
gente... Mas nós não escolhemos, e a
verdade é que, no fundo, a gente nem tenta...
Não canso de olhar as fotos antigas e sentir saudade....
Uma vez ouvi que a indiferença dói mais que um tapa na cara...
Que no dia que nós nos virmos sós, sentiremos a dor de um soco no estômago...
Será que é isso?
As vezes me convenço que sim... mas aí me lembro de dois
sábados atrás, e do jeito que você ficou paralisado quando me viu... Lembro da
dor que foi aqui dentro do peito, e da tamanha força que fiz para virar o rosto
e fingir que você não estava lá... Lembro da vontade que quase saiu atropelando
com tudo e fez com que meus pés me levassem a ti, pra mais um dia seguinte de
arrependimentos.
Eu queria que você mais fácil, e você poderia ter feito
ser...