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E desde então, todo segundo que me pego só, me pergunto se eu fiz errado em deixar o orgulho agir e decidir não voltar atrás. É desde então que tenho dormido com o coração apertado, me questionando "como as coisas foram acabar assim... como as coisas foram acabar?". Fico me perguntando se consegui dar o meu melhor, ou se você conseguiu perceber o esforço que fiz para demonstrar o mesmo.
Tenho me perguntado se foi certo dar um fim nessas poucas indas e vindas, mas que, mesmo poucas, ja machucavam como se viessem se repetindo diversas vezes...
Me pego repetindo as mesmas musicas, e vendo como partes delas se encaixam em tudo que aconteceu conosco, e em como dói passar por isso tudo. E ai eu vejo que eu nao quero passar por isso de novo.
Eu queria que tivesse sido mais fácil, e que essa dor não atravessasse os dois... Essa dor que hora me faz pensar em voltar atrás, e hora me dá mais força para ir em frente... Essa dor que fere os dois ao mesmo tempo, e que, se houvesse tido mais maturidade, talvez não ferisse tanto assim...
Não posso ficar um segundo só, que me deparo com você. E com isso, me deparo, também, com as mil perguntas que decidem rondar a minha mente e me atormentar. Todo segundo que me pego só, na verdade, só, não estou.
Você me persegue. E tudo que eu penso são incógnitas. Cansei de tantas interrogações.
Eu não podia mais suportar tamanhas reviravoltas, e tentar levar adiante uma coisa que só tava machucando... Eram uns dias de alegria plena, e outros de dor... Agora só sinto dor, amargura e uma pequena ponta de saudade que logo logo é substituída pela raiva.
Mas creio que, depois de tantos brutos sentimentos, a tal alegria plena virá.... Virá para ambos..
Não lhe desejo mal, só vi que "é a hora de dizer adeus a essas reviravoltas"........
Postado por
A. Duarte
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