Você tentava me convencer de que não era nada do que eu estava pensando.
E realmente não era, até porque eu tinha provas então não era o que eu estava pensando... era o que eu sabia .
Você me irrita.
Me irrita de um modo tão cínico e fútil, que eu tenho vontade de te puxar pelos cabelos e bater com a sua face de encontro à uma parede até ver seu nariz se desfazer todo e ver o sangue correr por toda a sua face, sujando a sua camiseta branca.
Você me irrita.
Você é tão estressante que eu tenho vontade de puxar os seus cabelos com tanta força, até que seu couro cabeludo comece a rasgar, ver você gritar e gemer sentindo tanta dor vai me fazer dar gargalhadas.
Você me irrita.
A vontade que eu tenho é de chegar de mansinho, rindo para você, pegar na sua mão sorrindo gentilmente e começar a gira-la até que seus ossos se quebrem e eu consiga gira-la sem nenhuma dificuldade, e eu faria tudo isso rindo enquanto você chora.
Você me irrita.
Você é tão filho da puta, que eu tenho vontade de enfiar agulhas em todas as partes de seu corpo, e uma bem grossa em cada olho seu.
É, eu sei . Doentio.
Mas eu faria tanta força para romper essa base dura e ao mesmo tempo sensível, que ao final de todo esse massacre eu me sentiria leve.
Cansada, mas leve.
Por ter acabado com você.
Por ter eliminado o maior problema de toda a minha vida.
Você.
Ás vezes eu não sei se é o gatilho do meu mecanismo de raiva que é muito sensível, e num simples toque ele já dispara ou se simplesmente o meu quociente de vaca insuportável estava regulado no máximo.
Mas naquele momento, eu teria gostado muito, de matar você com as mãos ao mesmo tempo em que fumo um cigarro, e depois apaga-lo bem no meio da sua testa !
Postado por
A. Duarte
0 comentários:
Postar um comentário