Ter tido você em meus braços, ter tido seus braços envoltos em mim, ter tido suas juras de amor só para mim, ter tido seus beijos mais doces ao despertar do dia e ao fim da noite, ter tido seus sorrisos por completo só para mim, ter tido seus olhares só em mim, ter estado em seu pensamento vinte e quatro horas por dia.
Que sorte a minha, que sorte a minha ...
Ou não ?
Pois eu tive, eu fiz, você fez... passado, passou, foi, levou, acabou.
Não sei se me denomino sortuda por tudo isso... na verdade, por você... ter sido meu por algum tempo, por eu ter sido sua por bastante tempo, por nossos pensamentos estarem sempre em sintonia, pelo nosso amor ter crescido...
Ou se simplesmente discordo da teoria da sorte, e apenas chamo-me de azarenta, pelo fato de não te ter mais.
De não ser mais sua, não ter mais seus sorrisos, não estar em seus pensamentos, não receber seus carinhos, não te ter mais presente, não escutar mais você me chamando de "minha menina", simplesmente não pertencer mais ao seu mundo.
É isso, não pertencemos mais um ao mundo do outro há muito tempo. Desde a última vez... eu prefiro nem lembrar, a ferida ainda não cicatrizou, não consigo aceitar.
Pois a verdade é que não é que nós não façamos mais parte do mundo um do outro... a verdade é que eu não faço mais parte da sua vida, enquanto você... sempre fez e fará parte da minha.
É inútil e desgraçante admitir isso, mas que escolha tenho eu ?
É por isso que até hoje não consigo escolher se é melhor achar-me com sorte por ter feito parte do seu mundo algum dia , ou se simplesmente desgraço-me a pensar que já não o faço mais.
Postado por
A. Duarte
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